sexta-feira, 27 de maio de 2011

Educação coletiva!

          Educação se faz com a participação de todos. O trabalho coletivo é essencial, porém muitas vezes mal atendido em todos os seus aspectos. Como imaginar  a Educação sem a participação conjunta do Estado, da comunidade, da família, dos professores, da equipe gestora, dos funcionários, dos pais  e dos próprios alunos?
          Cada um depende do outro, do trabalho e da integração do outro. Não há como cada um desenvolver-se individualmente.
          O que ocorre, porém, é que o envolvimento eficiente de cada área da Educação é falho e o resultado é o que temos visto rotineiramente: ensino e gestão deficientes, metodologias que não promovem resultados positivos e sociedade à mercê de uma geração de analfabetos lingüísticos  e sociais.
          Podemos, enquanto educadores, promover o melhor ensino, organizar os métodos, desenvolvê-los, interagir com colegas  e disciplinas, mas não obteremos resultados se os outros participantes do Sistema Educacional não fizerem a sua parte.  Basta olhar o caos da Educação no nosso país para vermos o resultado dessa política comportamental.
          Parece-me muito lindo, romântico e  colorido de tons pastéis falar de rotina, organização do trabalho e do tempo, trabalho coletivo, projetos, interdisciplinaridade, participação dos pais e da sociedade, ludicidade e atividades pedagogicamente  corretas.
          Ninguém, porém, fala de palavras tão importantes quanto estas: metas, planejamento e disciplina.
          Nenhum método, trabalho coletivo e pedagogia correta funcionarão se não tivermos a meta de formar cidadãos conhecedores das ciências. Para isso, teremos que deixar de lado, por exemplo,  demagogias que promovem o não constrangimento por notas baixas.
          Teremos que planejar o caminho, provavelmente o tradicional, que sabemos, chegará ao destino e teremos que ter disciplina. Disciplina rígida, do tipo militar, de bater continência, senão, com certeza, não chegaremos ao objetivo final.
          Aos que não quiserem, que fiquem à nossa margem!

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